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quinta-feira, 12 de maio de 2011

Viagem Literária 2011 - Módulo I - Bate - papo com o escritor


VIAGEM LITERÁRIA IV


DIA O8 de  JUNHO,  CANANÉIA receberá o módulo
BATE-PAPO COM O ESCRITOR: LITERATURA PARA TODOS
Com o escritor IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO

Público-alvo: Comunidade em geral – público espontâneo / a partir de 15 anos

SOBRE O AUTOR


Natural de Araraquara, o escritor e jornalista Ignácio de Loyola Brandão publicou mais de 35 livros, entre romances, contos, crônicas, viagens e infantis, muitos deles traduzidos no exterior. Recebeu diversos prêmios, como o Jabuti por O Homem que Odiava a Segunda-Feira (1999) e O Menino que Vendia Palavras (2007), que ganha sua continuação em 2011 com O Menino que Perguntava. Algumas de suas obras foram adaptadas para o cinema, a dança e o teatro. Dentre os principais títulos do autor estão os romances Zero (1975), Não Verás País Nenhum (1981) e A Altura e a Largura do Nada (2006). Seu mais recente lançamento foi a biografia Ruth Cardoso, Fragmentos de uma Vida (2010). Este ano também publica A Morena da Estação, contos e crônicas do tempo das ferrovias. O autor assina uma coluna quinzenal de crônicas no jornal O Estado de São Paulo.  www.ignaciodeloyolabrandao.com

Nesse encontro, o autor abordará toda a sua obra. Considerando principalmente: 
Livro: "O Homem que Odiava a Segunda-Feira" -1999 - Editora: Global 
e/ou
LIVRO: "Não verás país nhenhum" - 1981 - Editora: Global


Editora global:  http://www.globaleditora.com.br/Loader.aspx
Tel: 11 3277-7999 . fax: 11 3277-8141
Tel: 2604 5200

VEJA A PROGRAMAÇÃO:


06/JUN – 15h – Itanhaém
Local: Biblioteca Municipal” Poeta Paulo Bomfim”
Rua Cunha Moreira, 71
07/JUN – 10h – Ilha Comprida
Local: Biblioteca Pública
Av. São Paulo, 1000
07/JUN – 20h – Eldorado
Local: Biblioteca “Carlos Paiva”
Av. Caraitá, 312

08/JUN – 14h30 – CANANÉIA
Local:
Biblioteca Municipal "Eduardo Boechat Ramos"
Rua Frederico Trudes da Veiga, s/nº

09/JUN - 9h – Apiaí
Local: Biblioteca Pública Municipal
Ladeira Concórdia, s/nº
09/JUN - 19h30 – Itapeva
Local: Biblioteca Pública
Av. Governador Mário Covas, 269


Contamos com sua presença!


Abraços!!!


Biblioteca "Eduardo Boechat Ramos" - Cananéia SP
email: bibliotecananeia89@hotmail.com

(13) 3851-1362

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Caravana Mekukradjá realiza um bate-papo em nossa "maloca"

Nesta segunda-feira (02/05/11) tivemos a honra de receber em nossa "maloca" três representantes de povos indígenas: Daniel, do povo Munduruku (PA) ; Roni Wasiri Guará, do povo Maraguá (AM) e Alan Wassú, do povo Wassú Cocal (AL).
Foram dez horas de atividades que divertiram e ampliaram o conhecimento de todo o público presente. Bate - papo, danças, músicas e contação de histórias... atividades que levaram o público  a ter um conhecimento muito mais amplo e real sobre a cultura indígena.

Essas dez horas foram divididas entre os períodos da manhã, da tarde e da noite.
O período da manhã foi dirigido aos estudantes de 5ª a 8ª  série. Com um público por volta de sessenta  pessoas, entre eles alunos, professores e frequentadores da biblioteca foram realizadas várias atividades relacionadas a literatura indígena.

"Evento como este oferece a oportunidade única de ouvir os próprios indĩgenas falarem de si mesmos, sem intermediários. Vivência com este formato só é possível ser realizada por pessoas que experimentaram na pele todo este processo de exclusão que nossos povos vivenciaram". Essa foi a avaliação feita por Alan Wassú, do povo Wassú Cocal de Alagoas.



Alunos participaram da dança indígena



No período da tarde o evento teve como público alvo educadores das escolas municipais e estaduais.de Cananéia-SP.
Esse encontro proporcionou um debate que abordou assuntos muito importantes como literatura indígena, costumes e a forma equivocada como abordamos a temática indígena.
Assim como no período da manhã houve danças, contação de história e músicas indígenas, atividades que proporcionaram a esse encontro momentos agradáveis e que fizeram com que o público participasse de forma bastante ativa.
Depoimentos de alguns participantes confirmam a importância de eventos como este para um entendimendo da verdadeira realidade dos povos indígenas.

"Um encontro como este nos faz refletir muito mais sobre a realidade desses povos, e a forma equivocada como a  história nos foi ensinada."  Vera Lúcia Grosso de Souza (Professora e bibliotecária do Colégio Yolanda Araújo Silva Paiva)

"Essas atividades nos mostram o quanto é importante conhecer uma cultura por quem realmente faz parte dela. Gostei de saber que esses Povos Indígenas não estão presos ao passado e nem estão deixando suas culturas de lado, mas sim atualizando - as."  
Jaqueline Martins de Oliveira (Monitora do Acessa - SP e Telecentro de Cananéia).






No período noturno o evento foi aberto a toda população, contando com a presença de adultos jovens e crianças. Participaram também alunos do EJA, que curtiram muito o bate-papo e as contações de histórias realizadas por Daniel Munduruku.
O momento mais descontraído da noite foi a dança, onde todos os presentes participaram. Essa dança  tem como significado desejar "tudo de bom " para o companheiro, um acolhimento, que é realizada em sua comunidade.

"É muito bom que aconteçam encontros como este para eliminar muitas dúvidas que vínhamos tendo em nosso dia a dia sobre o conceito dos povos indígenas. O bate-papo relizado entre nós foi muito esclarecedor, e é muito importante conhecer a história dos povos indígenas de forma verdadeira, contada por quem realmente conhece o assunto." Avaliação feita pelo voluntário da Biblioteca Municipal de Cananéia-sp Jamilson de Paula Alves.



 Avaliação da "Equipe Biblioteca"
Depois dessas dez horas de atividades concluímos que há muita coisa a ser corrigida no que se diz respeito a forma de encarar a realidade dos povos indígenas. Percebemos que o que nos foi passado através de livros e alguns professores não é a real história, são informações totalmente distorcidas.
Esses povos merecem, mais do que nunca, total respeito e consideração. São povos que "vivem sobre o fio da navalha", como foi dito por Daniel Munduruku.
São verdadeiros brasileiros, que cuidam da terra, respeitam os animais e as matas e tiram da natureza somente o que é necessário para viver. Povos de costumes e crenças totalmente diferentes dos nossos, e por isso não são compreendidos e muito menos respeitados.
           
Luiz Antônio Grosso
Jaqueline Martins de Oliveira 
Jamilson de Paula Alves